Um sonho de Outubro passado. Num bar que conheço bem, plantado em cima de uma praia, em parte seria o Sargo, na Parede, mas com uma escadaria muito mais alta. Tinha várias camadas, varanda e terraço. E também cave. Quando abro a pequena porta para a cave, à direita, encontro uma pequenina divisão com livros, mesinhas pequenas e fauteiuilles anos 20. Há caderninhos de notas de todas as formas, cores. Reconheço alguns como meus, outros não. Sigo em frente, o corredor é feito de areia e pedra e, novamente à direita, há uma arcada feita de rocha que vai dar directamente ao mar. Vou molhar os pés. A maré está vazia mas pode subir de repente e aquela cave está fechada. Então é aqui que vou morrer, penso. Volto à pequena divisão dos livros, trago comigo dois caderninhos, um maior e um mais pequeno. Abro a pequena porta e saio da cave. Vou tomar café ao terraço, que é mais alto.
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