A alma adora nadar.
Para nadar deitamo-nos de barriga para baixo. A alma desloca-se e parte. Vai a nadar. (Se a vossa alma parte quando estão de pé, ou sentados, com os joelhos ou os cotovelos dobrados, para cada posição corporal diferente, a alma partirá com um andamento e uma forma diferentes...)
Costumamos falar de voar. Não é isso. É nadar o que ela faz. Ela nada como cobras e enguias, nunca de outra maneira.
Para nadar deitamo-nos de barriga para baixo. A alma desloca-se e parte. Vai a nadar. (Se a vossa alma parte quando estão de pé, ou sentados, com os joelhos ou os cotovelos dobrados, para cada posição corporal diferente, a alma partirá com um andamento e uma forma diferentes...)
Costumamos falar de voar. Não é isso. É nadar o que ela faz. Ela nada como cobras e enguias, nunca de outra maneira.
Henri Michaux, « La paresse » , Mes propriétés (1930),
dans La Nuit remue (Poésie Gallimard, p. 110-111)
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