sempre achei, em criança, que havia mais no exercício de conjugar verbos que o mero, por tantas vezes aborrecido, declinar. algo me envolvia, um afecto inexplicável, uma espécie de desdobramento, de abertura, que acontecia ao declinar e conjugar um verbo e depois outro. como, comes, come. comerei, comerás, comerá. comemos. morreremos, morrereis, morrerão. morreu, morri. suplicaria, suplicarias, suplicariam. tinha saltado, tinhas, tinha saltado, havia. haver. haver de fazer. saltássemos ou desejássemos. se víssemos, vísseis, vissem e viessem, veriam. esperando, esperava, esperavas. encontrámos, encontrastes, encontraram e ficaram, amaram. amou. amaria. perdemo-nos, perdestes-vos, perderam-se. desdobrar-se-iam. tanto tempo, tanto modo. e tudo infinitivo.
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